Nem é preciso sustentar isso com opinião, já que várias pesquisas recentes revelam a crescente importância desse recurso. Por exemplo, um levantamento da Radicati Email Statistics Report demonstrou algo muito bacana.
Trata-se do fato de que ainda durante este ano o número de e-mails ativos no mundo todo deve superar a casa de 3 bilhões de contas. É como dizer que a cada dois habitantes do mundo todo, ao menos um tem e-mail e o verifica diariamente.
Isso inclui mensagens pessoais, familiares e de colegas, sem dúvida. Mas também inclui o disparo de promoção que as empresas de contabilidade mandam para todos os seus clientes, estreitando laços com eles e gerando oportunidades.
Até porque, a mesma pesquisa revelou que apenas 12% das pessoas mantêm uma caixa de e-mail separada entre pessoal e profissional. Além disso, com a disseminação dos smartphones, cresce o tempo que as pessoas passam verificando as mensagens.
Por isso decidimos escrever este artigo, mostrando como é importante continuar investindo no disparo de e-mails. Só que para profissionalizar e racionalizar esse processo você precisa criar uma lista de e-mails, seguindo as dicas que daremos abaixo.
O mais bacana é que essa estratégia tem evoluído tanto que hoje ela realmente pode ajudar qualquer tipo de empresa, seja um serviço nichado como
calibração de valvulas de segurança ou uma loja super popular que vende roupas e calçados.
Então, se você quer compreender como exatamente isso é possível e já começar a construir uma comunicação muito mais séria com seu público, basta seguir adiante.
O que é o e-mail marketing?
Os e-mails nada mais são do que a troca de mensagens privadas entre duas contas. Eles surgiram já na Internet 1.0, que contava com poucos recursos, sendo um dos principais justamente essa troca de mensagens.
Só depois a internet evoluiu até o estágio que temos hoje, da Internet 4.0, que passou pela revolução dos blogs e salas de bate-papo (que permitiram interação mais dinâmica do que os antigos sites estáticos), e então das mídias sociais e dos buscadores.
É justamente levando em conta esse panorama que alguns chegam à conclusão errônea de que o e-mail, por ser tão “antigo” na esfera digital, estivesse superado. Já vimos que não é o caso, porém ele realmente exige cada vez mais criatividade.
Imagine uma empresa de material para borracharia,
por exemplo. Uma coisa seria disparar e-mail para uma “lista fria” (de contatos que nunca ouviram falar da marca), outra bem diferente seria disparar apenas para quem já conhece o negócio.
Essa é a chamada “lista quente”, formada por pessoas que se predispuseram a receber os contatos daquela marca específica. Aí é que podemos falar em e-mail marketing, como uma frente incrível de contato entre a empresa e seu público-alvo.
No fundo, a “lista fria” é tão contraindicada que algumas provedoras de e-mail podem até mesmo considerá-la spam, a ponto de que a conta que dispara esse tipo de mensagem pode chegar a ser penalizada ou mesmo banida da plataforma.
Os benefícios da lista própria
Se a “lista fria” pode prejudicar tanto assim, por outro lado os benefícios da lista própria são vários, como a construção de uma base de leads sólida.
Ademais, o e-mail marketing deve fazer parte de uma estratégia maior, ligada ao funil de vendas da empresa, de modo a acelerar as seguintes etapas:
- Geração de conteúdo;
- A captação de leads;
- Nutrição desses leads;
- Resolução de problemas;
- Prospecção e negociação;
- Fechamento e fidelização.
Ou seja, quando alguém da área de
empresas de segurança privada entende o e-mail no seu sentido mais abrangente, a comunicação da empresa se torna muito mais assertiva.
Isso também permite nutrir os leads com conteúdos relevantes para ajudá-los na tomada de decisão de compra. Sem falar na segmentação dos e-mails em grupos, conforme o perfil de cada cliente.
Também por isso, além do benefício de criar uma lista quente (ou própria), é fundamental que a empresa saiba primeiro definir o objetivo da construção dessa lista.
O poder dos conteúdos
Não é possível falar em criação de lista de e-mails sem ressaltar o papel do marketing de conteúdo, já que esse é um dos maiores atrativos que você pode ter.
Ao criar um blog ou postar nas redes sociais, você vai atrair muita gente que não conhecia sua marca, abrindo espaço para pedir o e-mail delas.
Só que para isso é preciso gerar conteúdos originais, gratuitos e que realmente agreguem valor à vida das pessoas que têm o perfil do seu público-alvo.
Artigos do tipo “10 motivos para contratar motoboys em São Paulo”
têm alto potencial de gerar tráfego e captação de leads. Uma dica de ouro é variar no formato, fazendo também e-books, vídeos e até podcasts e lives.
Por que criar landing pages?
Imagine uma página criada com um objetivo único, sem dispersão de banners, menus e outros elementos que pudessem tirar a atenção dos visitantes do seu site.
Essa página existe e se chama landing page (página de destino), funcionando como uma verdadeira isca digital, que vai “afunilando” seu cliente em potencial.
Ou seja, primeiro ele lê algo seu no blog ou nas redes sociais, então clica em uma página que promete mais conteúdo gratuito, como um e-book.
Ali você já conquistou a confiança dele, então pede que primeiro ele informe os dados de contato para receber o material direto no e-mail dele, o que soa muito natural. Pronto, você conseguiu mais um lead, e assim vai ampliando sua lista.
Por dentro das newsletters
Outro ponto fundamental é ter as páginas do site otimizadas para a conversão, sempre pensando na lógica de ir “afunilando” o cliente, que é justamente o sentido do funil de vendas que exploramos lá no começo.
Portanto, cada seção do seu site tem que ter uma razão para existir, pensando sempre na criação da lista de e-mails. Um elemento básico disso é um campo para recebimento de newsletters, no qual você propõe um contato maior com os visitantes.
De fato, se ele lê algo sobre aspirador industrial e gosta daquilo, é natural que queira receber seus boletins com novidades.
O segredo é realmente alimentar esse lead com disparos constantes por e-mail, assim ele não se arrepende da decisão. Além, é claro, de criar mais de um tipo de subscrição de e-mail, deixando o visitante mais confortável para decidir e operar.
Não despreza os gatilhos
Depois de criar os melhores conteúdos do seu segmento, as landing pages mais assertivas e newsletters realmente irresistíveis, não deixe de recorrer a gatilhos mentais e CTAs para convencer os seus visitantes.
Abreviação para Call to Action (Chamado para Ação), os CTAs reforçam a função de cada botão em que o seu lead em potencial deve clicar, acelerando esse processo.
Pode não parecer, mas às vezes a simples falta de convite para algo faz com que o leitor não faça esse algo. Por exemplo, a página perfeita de uma
oficina de direçao hidraulica pode receber muito mais compartilhamentos se tiver um botão pedindo isso.
Na prática, os melhores CTAs são aqueles que mostram o benefício que a pessoa terá em fazer o que você espera dela, sendo o mais forte deles o famoso “GRÁTIS”. Ou seja, gratuitamente a pessoa terá acesso a algum material rico.
Os gatilhos mentais que reforçam isso são os de autoridade, de prova social, de escassez e tantos outros. O importante é sempre mostrar as vantagens que o visitante terá em informar o e-mail dele, aceitando se tornar um lead e enriquecendo sua lista.
Lembrando que, tão importante quanto os gatilhos, é escolher o mínimo de informações necessárias para alguém se tornar um lead. Comece apenas com nome e melhor e-mail, o restante você capta com o tempo, no decorrer do funil de vendas.
Considerações finais
Enfim, a criação de uma lista de e-mails realmente interessados em seu negócio é uma das melhores estratégias que uma empresa pode empreender.
Com as dicas que demos aqui, vai ser muito mais fácil você dominar esse universo e realmente construir uma base de leads extremamente promissores.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento,
onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.